Medir o bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores não é apenas uma boa prática de gestão, é uma necessidade estratégica para empresas que buscam engajamento, retenção de talentos e resultados sustentáveis.
Os kpis de bem-estar corporativo ajudam a nortear se as ações implementadas na empresa estão dando certo. Com isso você pode definir se precisa fazer alterações ou continuar com os programas de bem-estar.
McKinsey & Company (2022) destaca que empresas que usam dados de diagnósticos prévios relatam um aumento de 20% no retorno sobre os investimentos na mudança organizacional que buscam.
Mas como fazer isso de forma eficaz? Neste artigo, vamos explorar os principais passos e indicadores de bem-estar dos colaboradores para medir esses aspectos, além de compartilhar dicas práticas para implementar na sua organização.
1. Defina o que significa bem-estar na sua empresa
Antes de medir, é essencial entender o que a sua empresa considera como bem-estar e qualidade de vida. Esse conceito pode variar dependendo do setor, da cultura organizacional e até mesmo das características individuais dos colaboradores.
Realizar pesquisas ou entrevistas para entender o que os funcionários consideram como bem-estar é uma excelente forma de começar.
Para alguns, pode ser flexibilidade de horários; para outros, é acesso a recursos de saúde mental ou um ambiente de trabalho harmonioso.
Ouvir as pessoas permite que a empresa identifique expectativas e necessidades que, quando atendidas, geram maior engajamento e produtividade.
No programa de bem-estar e produtividade para empresas da Huna, por exemplo, é possível descobrir essas preferências com o Mapeamento de Construção de Hábitos, que identifica os pontos-chave para implementar ações mais efetivas.
2. Identifique os principais KPIs de bem-estar corporativo
Definir indicadores-chave de desempenho (KPIs) é crucial para mensurar o progresso e os resultados. Alguns exemplos incluem absenteísmo, turnover, engajamento e satisfação geral dos colaboradores.
Altos índices de absenteísmo podem indicar problemas relacionados ao bem-estar físico ou mental, enquanto taxas de turnover mostram como as pessoas estão percebendo o ambiente organizacional.
Além disso, pesquisas internas podem ajudar a medir o nível de engajamento e identificar fatores específicos que afetam a motivação e a produtividade.
Pesquisas regulares com perguntas específicas sobre a carga de trabalho, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e acesso a benefícios criam um panorama mais claro sobre a qualidade de vida dos colaboradores.
3. Use ferramentas para coleta de dados dos indicadores de bem-estar dos colaboradores
Para medir o bem-estar, é fundamental contar com dados confiáveis e contínuos. Ferramentas como plataformas de clima organizacional e softwares de análise de dados permitem capturar informações essenciais para tomar decisões assertivas.
Utilizar plataformas digitais que automatizem pesquisas e forneçam relatórios em tempo real facilita a análise. Ferramentas como Power BI podem organizar e apresentar os dados coletados em relatórios visuais, ajudando o RH e os líderes a interpretar informações de forma mais estratégica.
Outro recurso útil é o uso de check-ins regulares, como reuniões individuais ou de equipe, para obter feedback qualitativo.
4. Combine dados quantitativos e qualitativos
Embora os números sejam importantes, o bem-estar vai além das métricas objetivas. Ouvir os colaboradores diretamente, por meio de entrevistas ou grupos focais, é fundamental para complementar os dados quantitativos e entender o contexto por trás das informações.
Se os dados apontam aumento no absenteísmo, mas os colaboradores relatam estresse em projetos específicos, por exemplo, isso indica a necessidade de revisar processos, prazos ou mesmo a cultura organizacional.
Uma abordagem equilibrada entre números e histórias garante uma visão mais completa e humana da situação.
5. Monitore regularmente e ajuste conforme necessário
Bem-estar não é estático. O monitoramento contínuo é essencial para identificar tendências, ajustar estratégias e garantir que as ações estão gerando impacto.
Criar relatórios trimestrais ou mensais para avaliar o progresso e identificar áreas que precisam de atenção é uma prática recomendada.
Realizar o monitoramento dos dados e realizar os ajustes necessários, são essenciais para garantir que o programa de bem-estar permaneça relevante e eficaz ao longo do tempo. Sem o acompanhamento regular, há um risco de desmotivação ou desajuste entre as atividades propostas e as reais necessidades dos colaboradores, assim como o desalinhamento com os objetivos da empresa.
Renata Garrido – Fundadora da Huna Habits
@hunahabits
No programa da Huna Habits, por exemplo, o painel Huna Insights oferece indicadores detalhados sobre o nível de engajamento, autoconfiança e realização de hábitos dos colaboradores, tornando o processo de monitoramento mais prático e eficiente.
6. Conecte bem-estar aos objetivos organizacionais
Para que um programa de bem-estar tenha impacto real, ele deve estar alinhado com a estratégia da empresa. Conectar as ações de qualidade de vida aos resultados organizacionais mostra que o bem-estar é uma prioridade estratégica, e não apenas uma iniciativa pontual.
Se a empresa tem como objetivo aumentar a produtividade, por exemplo, investir em ações que promovam equilíbrio emocional, como pausas programadas ou sessões de mindfulness, pode ser um diferencial importante.
O engajamento aumenta quando as pessoas percebem que suas necessidades são respeitadas e que o cuidado com o bem-estar é uma prioridade.
7. Crie um ambiente que incentive o bem-estar
Criar uma cultura organizacional que valorize o bem-estar é essencial para sustentar qualquer programa no longo prazo.
Incentive lideranças a darem o exemplo, respeitando horários, apoiando pausas para autocuidado e celebrando conquistas individuais e coletivas.
Iniciativas simples, como promover momentos de descontração ou criar espaços para diálogo, ajudam a fortalecer o vínculo entre a equipe e a organização.
A metodologia da Huna Habits, por exemplo, se baseia em micro-hábitos no ambiente de trabalho que transformam a relação dos colaboradores com seu bem-estar, criando impacto significativo na rotina e na produtividade.
Medir o bem-estar organizacional e a qualidade de vida dos colaboradores é extremamente importante
Medir o bem-estar organizacional e a qualidade de vida dos colaboradores é um processo contínuo que exige atenção, engajamento e comprometimento.
Implementar essas práticas por conta própria já pode trazer grandes benefícios, mas contar com o apoio de soluções personalizadas, como as oferecidas pela Huna Habits, potencializa os resultados e torna o processo mais eficiente.
Se você deseja simplificar a gestão do bem-estar e construir uma cultura organizacional saudável, entre em contato conosco e descubra como a Huna Habits pode ajudar sua empresa a transformar o cuidado com seus colaboradores em uma vantagem estratégica.
Uma resposta