Durante décadas, tratamos a saúde como algo que começava no hospital. Mas a ciência e a experiência prática já nos mostraram que a verdadeira medicina começa antes do sintoma. Antes do diagnóstico. Começa na rotina.
E se o problema (e a solução) estiverem nas pequenas escolhas diárias? A entrevista da Dra. Beth Frates (médica fisiatra, coach de saúde e bem-estar, e uma das principais referências em Medicina do Estilo de Vida nos Estados Unidos) no The American Reporter, o estudo recente sobre síndrome metabólica publicado pelo Medical News e as reflexões de líderes como Mohamed Parrini, CEO do Hospital Moinhos de Vento no RS, convergem para essa ideia: o estilo de vida precisa ser tratado como pilar central da saúde.
“Em um mundo no qual mudanças são a única certeza, a resiliência não está apenas em resistir, mas em evoluir. E na saúde, isso significa antecipar desafios e criar soluções acessíveis e eficazes.[…] Buscar a eficiência na saúde é um compromisso coletivo. Estamos no caminho certo, mas ainda há muito a fazer.“
— Mohamed Parrini Mutlaq, post no LinkedIn sobre sua participação no South Summit 2025
Quando o comportamento entra na sala de cirurgia (e na reunião de equipe)
A Dra. Beth Frates relata como sua virada profissional veio de um caso pessoal: seu pai sofreu um infarto aos 50 anos. A partir daí, ela percebeu que o modelo de educação médica que havia seguido não preparava os profissionais para ensinar – nem viver – a prevenção.
Ela passou então a integrar nos currículos médicos os seis pilares da saúde baseada no estilo de vida: sono, alimentação, atividade física, controle de estresse, conexões sociais e evitar substâncias de risco.
Na prática? Uma mudança de cultura. E é esse tipo de cultura que a Huna trabalha diariamente para construir dentro das organizações.
Estilo de vida como bússola: da teoria à rotina
Entre os muitos legados da Dra. Beth Frates, um deles se destaca por sua simplicidade e potência: o PAVING STEPS Wheel, uma ferramenta visual que propõe uma abordagem holística e intencional para o cuidado com a saúde, abrangendo elementos como nutrição, sono, propósito, movimento e gestão emocional.
Na Huna, nos inspiramos em estruturas como essa, dando mais um passo e colocando esse mapa em movimento real. Sabemos que não basta conhecer os pilares acima, mas também é preciso criar sistemas e apoios que ajudem as pessoas a viverem isso no dia a dia.
Não é sobre mudar tudo de uma vez. É sobre começar do jeito certo e seguir com consistência.
Um estudo publicado pelo Medical News mostra como isso afeta não só a saúde pessoal, mas a realidade das empresas.
Pesquisadores acompanharam por três anos adultos com sobrepeso e síndrome metabólica em um dos maiores ensaios clínicos randomizados da Europa. Eles compararam dois grupos: um com dieta mediterrânea tradicional e outro com dieta mediterrânea com restrição calórica, aumento de atividade física e apoio comportamental.
O resultado? O segundo grupo não só perdeu peso, mas manteve a densidade mineral óssea (especialmente na lombar) e reduziu o risco de osteoporose. Isso, com suporte comportamental contínuo e mudanças sustentadas ao longo do tempo.
E por que isso importa para empresas?
Porque os problemas na lombar são hoje a maior causa de afastamentos do trabalho no Brasil.
Segundo dados de 2024, as doenças da coluna afastaram mais de 200 mil pessoas do trabalho ao longo do ano, representando um custo direto para empresas e o INSS. No total, mais de 3,5 milhões de afastamentos foram registrados por doenças relacionadas ao trabalho — sendo a lombalgia e a hérnia de disco líderes absolutas.
Ou seja: falar de nutrição, movimento e apoio emocional é também falar de gestão de riscos organizacionais, de produtividade e de custo com sinistralidade.
O papel da Huna na saúde que começa no comportamento
Na prática, sabemos: informação apoia, mas não gera mudança. Suporte, método e consistência sim. E é isso que a Huna entrega:
✅ Microcomportamentos baseados em ciência
✅ Tecnologia de acompanhamento contínuo (com a nossa assistente virtual)
✅ Apoio humano com especialistas
✅ Dados comportamentais em tempo real
Nosso modelo permite transformar intenções em ações reais. E isso vale tanto para quem precisa melhorar a saúde quanto para organizações que querem performance com sustentabilidade.
Chegou a hora de tratar comportamento como estratégia de negócio.
Não é sobre ensinar o que as pessoas já sabem. É sobre criar as condições certas para que elas consigam fazer o que já querem fazer, mas que não vêm conseguindo sozinhas. É este apoio que a Huna dá.
