Início de ano é sinônimo de metas e promessas. No entanto, estudos mostram que a maioria dos novos hábitos começa a ser abandonada, – pasmem! – antes mesmo do final de janeiro, com datas como o “Quitter’s Day” (o dia dos desistentes – geralmente na segunda sexta-feira de janeiro) marcando o início do fim para muitas resoluções.
De acordo com o New York Post, a média dos americanos abandona suas metas por volta de 28 de janeiro, enquanto uma análise do app Strava (voltado para atividade física) identificou que o dia 19 é o marco em que as pessoas começam a desistir.
Isso também é mostrado em outras pesquisas. Um estudo da Universidade de Scranton, nos EUA, indica que apenas 8% das pessoas alcançam suas resoluções de Ano Novo.
Além disso, uma pesquisa da empresa de saúde norte-americana Healthy Wage revelou que 87% dos entrevistados acreditam que não manterão suas resoluções até o fim do ano. Mas o que explica essa desistência tão precoce?
Fatores como a falta de planejamento, expectativas irreais e ausência de suporte contínuo são os motivos mais frequentes. Esses elementos contribuem para o que James Clear descreve como o Vale da Desilusão: um período inicial em que os resultados ainda não são aparentes, fazendo com que as pessoas sintam que seu esforço não está valendo a pena.
Entendemos que hábitos sólidos requerem mais do que motivação inicial. Eles dependem de uma abordagem estratégica e emocional, combinando passos consistentes, suporte e expectativas bem gerenciadas.
Por que as pessoas desistem?
Estudos revelam padrões comuns que levam ao abandono de metas:
- Falta de planejamento estratégico
Muitas pessoas definem metas grandes sem decompor o processo em ações diárias viáveis. - Expectativas irreais de tempo e esforço
Esperamos resultados rápidos em vez de valorizarmos o progresso incremental. - Fadiga motivacional
O entusiasmo inicial desaparece, especialmente se não houver uma estrutura que reforça a continuidade. - Cultura de “tudo ou nada”
Pequenos desvios são vistos como fracasso, ao invés de ajustes naturais no percurso.
Como superar o Quitter’s Day e o Vale da Desilusão?
Conte com suporte humano e tecnológico
Nossa metodologia integra tecnologia e acompanhamento humano para ajudar você a superar as barreiras naturais da mudança de comportamento. O suporte pode ser o diferencial entre desistir e persistir.
Defina objetivos claros e mensuráveis
Muitas resoluções falham porque são vagas. Troque “vou ser mais saudável” por algo específico, como “vou caminhar 10 minutos após o almoço todos os dias”.
Priorize micro-hábitos
A metodologia da Huna valoriza mudanças pequenas e viáveis. Comece com algo tão simples que seja impossível falhar, eliminando a desculpa da falta de tempo. Essa abordagem reduz a barreira de entrada e cria um efeito cascata positivo.
Rastreie o progresso e celebre pequenas vitórias
Monitorar o progresso é essencial para manter a motivação. O hábito de marcar um check na sua lista cria um ciclo de dopamina, reforçando o comportamento positivo.
Adapte-se às circunstâncias
Quando as condições mudam, ajuste o hábito, em vez de desistir dele. Por exemplo, se você não pode correr ao ar livre, pratique um alongamento rápido em casa, mas não deixe o dia passar em branco.
Celebre
Ao conseguir finalizar seu comportamento, celebre! Pode ser um sorriso, uma dancinha, as mãos levantadas para cima em tom de conquista!
Trabalhar a consistência vai além das metas de Ano Novo. É um exercício de autogestão e intencionalidade. Na Huna, acreditamos que hábitos não são apenas ações isoladas, mas parte de uma visão maior de futuro. Eles conectam nosso presente ao que queremos construir.
Se você já estiver com menos de 30 dias tentando realizar os seus comportamentos e sentiu que está no limite de desistir, lembre-se: o momento mais difícil é também o mais importante para seguir em frente. Com passos pequenos e consistentes, é possível não só superar o Vale da Desilusão, mas transformá-lo em crescimento.
Que tal dar o próximo pequeno passo hoje?
